ALEXANDRA RESUMO CAP I

RESUMO  


I - O sumiço do menino

Final do século dezoito.  pequena e pacata comunidade as

margens da serra grande, sertão central, nordeste do Brasil, vivia aproximadamente 60 pessoas nesta localidade que fica encravada numa clareira com uma mata densa e vasta, rios, pequenas cachoeira e riachos brotam água em abundância, é tudo verdinho, mesmo diante de uma grande seca, pois, num pé de serra, dificilmente falta água, mas com poucos animais selvagens, alguns já escassos, devido, a matança indiscriminada e a exploração de muita madeira.  Desde a época do descobrimento.

Na memória dos moradores, aqueles animais, ainda estavam vivos, e ouvia-se vários sons de animais ao longe, vindo sabia se lá de onde, mas ao entardecer quando a escuridão se faz presente. Os animais que restaram transmitiam muito medo, ao entardecer o temor se fazia mais intenso, no escuro poderiam atacar um ser humano a qual momento, todos evitavam afastar-se do povoado, no período tarde e à noite, pois esses bichos os assombravam constantemente, até de dia, pois sabiam que, quando animal perde a presa durante à noite, com certeza, atacará qualquer um, em plena luz do dia, correndo  risco de ser morto, contrariando sua natureza selvagem devido fome.

O dia já estava acabando, o crepúsculo já se fazia presente no horizonte a escuridão não tardará, num acontecimento muito lindo, um céu se transforma numa mistura de maravilhosas cores: laranja, vermelho e cinza até se tornarem totalmente numa imensa negritude.

Nessa época só tinha a luz do sol e a da noite quando era dia de lua cheia, ela se torna uma imensa bola iluminada, cor de ouro, de comum acordo com milhares de estelas, de resto tudo era treva, os casebres eram iluminado precariamente com uma única lamparina, (candeeiro ou lampião), a luz era muito  escassa. Dormiam-se muito cedo.

Zezé tinha a idade de oito meses, sua mãe dona Zefinha, era uma jovem mulher, vinte e dois anos de idade, bonita, morena cabelos preto, na altura da cintura, usava sempre arrumado para trás preso com um pente de osso, seu estado de saúde era ótimo, ela era saudável, muito alegre e ativa. De manhã antes do meio dia, o menino estava sentado na soleira do pequeno casebre, que era composto apena em um cômodo, feita de taipa e coberta com palha de coqueiro, num canto da casinha havia um amontoado de pedaços de lenha aceso e sobre o fogo uma panela velha, dentro tinha um pouco de alguma coisa cozinhado para o almoço, ele estava brincando com uma linda cobra

coral altamente venenosa,  o animal tinha corpo pintado uma pintura formato

amarelado ao redor de si, com cores muito vivas e distintas: preta, branca e Vermelha e distribuída em toda extensão de seu corpo em vários anéis, (nada discreto para um animal que precisa de camuflagem para sua sobrevivência).

Sua mãe estava caída ao lado, gritando muito alto com fortes dores, num imenso desespero e debatendo-se em agonia, sangrando pele o corpo todo, os vizinho mais próximo veem correndo em seu auxílio, mas infelizmente não havia mais nada para feito, em segundo a mulher estava morta, no frenesi das pessoas  ao redor, uma mulher, pronunciou.

Cruz credo, disse tragam uma vela, rapidamente, uma vizinha, faz o sinal da cruz, um homem tirou seu chapéu, os outros fizeram o mesmo, todos que estavam presentes repetiram a mesma ladainha. Após a cabra picar sua mãe. Zezé com suas mãos delicadas pegou o animal e ficou brincando com ela.

Um homem, tentou com todo cuidado tira a cobra das mãos de Zezé a víbora numa grande rapidez pica o menino no peito nu, todos esperava o pior, então eles não acreditavam no que viram, piscam os olhos várias vezes, limpava a vista, tentando entender o que tinha acontecido, se a cena era real ou não, a cobra começou tremer, contorceu-se e ficou paralisada e morta, o no local do ferimento ficou um pouco roxo e o menino estava rindo com o animal em suas mãos.

O órfão de mãe, cresceu forte e saudável, com dez anos de idade, muito calado, gostava de ouvir todas as histórias dos adultos, já era independente andava na companhia de seu amigo fiel e em separável, Carrapato esse era seu nome, um cachorro vira lata, de cor marrom e branca, era bem tratado e treinado, o menino sempre leva consigo uma faca de sete polegadas, que ele afiada todos os dias e jamais deixaria alguém pegar, apesar de pequena, a arma era grande para o seu tamanho, pelo gosto dele queria de possui uma maior,  essa faca, o pai lhe dera quando ele completou dez anos de idade.

O João, seu pai, tinha vinte e oito anos de idade, seu progenitor há anos que andava muito triste com a morte da mulher, nunca esquecerá. Certo dia de manhã, João, junto com três amigos estavam caçando na mata, o color imenso então resolveram tomar banho num rio, água transparente nele podia se vê a areia lá no fundo com algumas pedras coloridas, mesmo com a correnteza. Suas roupas e armas estavam espalhadas pelo o chão, o inclusive as peças de baixo, (ceroulas), numa breve distração, de repente viram-se cercado por seis indígenas que surgiram, sem provocar um mínimo ruído, no meio deles havia uma linda indígena, cabelos negros graúna, liso. um pouco a baixo da cintura e uma linda margarida presa logo acima da orelha esquerda, uma pequenina saia, feita com delicadas tranças de finos cipó e penas coloridas, tampava lhes seu sexo, os seios amostra era rígidos e empinados, seus pulsos e tornozelos eram adornados com penas coloridas, os indígenas estava com suas flechas apontada para o grupo de homens nus, então a indígena com voz firme e suave, dirigindo  para o João, ordenou.

Não pegar armas, (se os indígenas quisessem já os teriam matado, pois há dias que vinham observado o grupo, sem que eles percebessem sua presença),  ela prosseguiu.

Índia não quer matar homem branco bonito, quer homem dar comida e

fazer  cafuné

A indígena apontou para a floresta, João compreendeu que, ela queria fingir com ele para viver no coração da mata, um dos amigos viu o João, que vivia sempre com o rosto triste e carrancudo abriu-se em largo sorriso, desde que a  mulher morreu. Então um dos amigos exclamou.

Vai! Cara. João disse.

E o menino, ele respondeu.

A gente toma conta dele.

Então João pegou a mão dela e saíram correndo na imensidão da floresta, nem lembrou de levar suas roupas e a arma, pois estava enfatizado, deixando tudo e todos para trás. Zezé, já com quatorze anos de idade, sempre calado, cara alegre, sabe fazia todo tipo de serviço, quando está trabalhando fica  muito concentrado e paciente, gosta do que fazia, ao aprontar um serviço apresar-se para fazer outro imediatamente.

Certo dia as pessoas vão dando conta da falta do menino, era muito prestativo, ajudava a todos, sabia fazer de tudo, falava pouco, era alto, magro, corpo de homem feito, um pouco corpulento. Rapidamente a notícia é passada de boca a boca, e todos começam procurara-lo, de início por perto, depois nos locais mais afastados, porque às vezes ele ia prestar serviço nos arredores e demorava o dia todo mais sempre voltar para casa à tardinha, passaram-se vários dias e nada do menino, alguns dizem, será foi um animal faminto, outros, pode ter sido indígena, pois diziam que, ainda tinha alguns canibais longe dali, mas mesmo assim, havia esse temor.

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